Moradores de comunidades ribeirinhas do Alto Solimões e donos de embarcações denunciam casos de furtos e roubos nos rios. O vice-presidente da Associação dos Taxistas Fluviais de Tabatinga, Mário José Nova, fala como os assaltantes fazem as abordagens.
“Quando a gente se desloca para São de Olivença, a distância é muito longa e tem trecho de passar mais de horas sem ver uma comunidade e nenhuma cidade. É muito perigoso a gente ser interceptado por um desses piratas. Demora de uma cidade para outra de uma a quatro horas e tem um trecho daqui até a comunidade de Prosperidade, que, de vez em quando, estão assaltando motores rabetas”.
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O comandante da Polícia Militar de Tabatinga, major Herlon Gomes, informou que para combater esse crime, o trabalho de fiscalização está sendo intensificado na região.
“A segurança nos rios é uma determinação do nosso comando superior, que mandou uma lancha tanto para Atalaia quanto para Benjamim Constant e Tabatinga, lancha policial militar com motor 150 HP, nova e equipada. Nos comprometemos já com algumas comunidades em locu. Ficou comprometido que nós iríamos fazer, neste momento, dois dias de patrulhamento durante a semana nas 41 comunidades mais próximas de Tabatinga até a comunidade nas proximidades de Belém do Solimões”.
O major Herlon esclarece a comunidade que já tem suspeitas de quem sejam os assaltantes.
“Temos as informações dos piratas já. É bom que se diga para as comunidades que nós já sabemos quem são os piratas dos últimos ataques que aconteceram aqui. É uma questão de tempo a prisão deles, inclusive eles estão sabendo que eles estão sendo monitorados. Já sabemos, por exemplo, a casa, a lancha, nós estamos sabendo e esperando só a ação deles para prisão deles no flagrante do delito”.
O comandante não informou as estatísticas dos assaltos, mas alertou para que em casos de furtos e roubos nos rios, o ribeirinho deve procurar fazer uma ocorrência na sede da Polícia Militar, localizada no bairro Santa Rosa, na Rua Manoel Tananta.
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