Sobre os desafios enfrentados pela saúde pública para o tratamento e erradicação da hanseníase, o Revista Brasil conversou com o Coordenador Nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MOHRAN), Arthur Custódio. Uma das mais antigas do mundo, a doença é considerada 100% curável. O tratamento adequado interrompe a transmissão do bacilo de hansen em 48 horas e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Mesmo assim, o combate a esse mal ainda enfrenta obstáculo e preconceitos. Nesse contexto, o Rio de Janeiro celebrou no sábado (5) o Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase, com atividades para conscientização e consultas gratuítas para a população.
Atualmente, 1.049 casos estão sendo tratados no estado, mas o número de pessoas com hanseníase pode ser ainda maior. A falta da busca ao tratamento contribui para o avanço silencioso da doença. O número de casos tem uma tendência de diminuição, mas, ao contrário de outros países, o Brasil ainda está distante da erradicação.
Os sintomas incluem manchas esbranquiçadas e avermelhadas dormentes ou sem sensibilidade na pele. Ao identificar esses sinais é recomendável procurar o quanto antes uma unidade básica de saúde.
Ouça a entrevista completa no player acima.
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