A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (9) a lei que tipifica o feminicídio como homicídio qualificado e o inclui no rol de crimes hediondos. O texto modifica o Código Penal para incluir o crime - assassinato de mulher por razões de gênero - entre os tipos de homicídio qualificado.
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Sobre o assunto o Revista Brasil entrevistou a doutora em criminologia pela Universidade de São Paulo (USP) e professora de direito da Unesp em Franca, Ana Gabriela Mendes Braga. Para a especialista, a aprovação do feminicídio como crime hediondo é uma vitória simbólica do movimento feminista, analisa professora em direito criminal.
Para a professora, na prática pouca coisa muda, porque o fato de matar devido ao gênero já era uma qualificadora de crime. Além disso, a tipificação do crime pode se tornar difícil.
Confira a íntegra da entrevista nesta edição do Revista Brasil. O programa vai ao ar de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional de Brasília, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).