Os módulos desenvolvidos pela universidade gaúcha, formados por 36 células solares, são capazes de captar a luz solar e transformá-la em energia elétrica. O esforço produziu placas que convertem 15,4% da energia solar em elétrica, enquanto a média mundial é de 14%. As melhores placas comercializadas do mundo atingem o patamar de 16%.
Segundo o coordenador do Núcleo de Tecnologia em Energia Solar da Faculdade de Física da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), professor Adriano Moehlecke, o grande motivo de não usar energia solar para produzir energia elétrica é o custo dos equipamentos. E isto é o que fez pesquisadores trabalharem nos últimos 20 anos, para reduzir esses custos. Processo de fabricação desenvolvida na PUC gaúcha tem a possibilidade de reduzir esses custos.
O objetivo final da pesquisa é fomentar a cadeia produtiva desse tipo de energia com materiais oriundos do mercado nacional. O projeto já recebeu cerca de R$ 6 milhões em investimentos por meio de uma parceria entre Finep, Petrobras, Eletrosul e Companhia Nacional de Energia Elétrica (CNEE). Informações mais detalhadas no site www.pucrs.br/cbsolar.
Saiba como funciona este novo processo de transformação de energia solar em elétrica nesta entrevista ao Revista Brasil, com o jornalista Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília.