O limite do crédito consignado - descontado mensalmente da folha de pagamento do trabalhador, aposentado ou pensionista - será ampliado de 30% da renda para 35%, segundo Medida Provisória publicada no "Diário Oficial" da União nesta segunda-feira (13).
Contudo, quase metade da renda das famílias brasileiras está comprometida com dívidas, segundo dados divulgados recentemente pelo Banco Central. Economistas e especialistas em finanças pessoais costumam criticar a ampliação do limite de endividamento dos trabalhadores. É o que vai explicar o economista e especialista em Educação Financeira, Álvaro Modernell, entrevistado pelo programa Revista Brasil.
Na opinião do economista, o que se tem que fazer são medidas efetivas de educar e orientar a população, a reduzir o consumo, independente do meio de pagamento que ele utiliza. “É isto que faria a diferença em termos de orçamento,” diz ele. Em vez de ampliar o limite do consignado, eu iria na linha de redução do consignado. Ao invés de aumentar de 30 para 35 eu reduziria de 25 ou pra 20. É claro que se fizer de uma hora para outra, você pode sufocar a população que já está bastante endividada.
Confira a entrevista na íntegra no player acima.
O Revista Brasil é uma produção das Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional AM Brasília. A apresentação é de Valter Lima.
