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Projeto de Lei quer aumentar prazo para o fim dos lixões

O PL 2.289/2015 tramita no Congresso Nacional. 78 milhões de

A aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em 2010 e que estabelecia um prazo de quatro anos para pôr fim aos lixões a céu aberto, está correndo risco de sofrer mais um retrocesso com o projeto de lei 2.289/2015 que tramita no Congresso. A proposta aumenta em sete anos o prazo para o fim dos lixões.

 

A destinação inadequada de lixo em 3.334 municípios afeta 78 milhões de pessoas em todo o país.

 

Para falar sobre o assunto, o Revista Brasil entrevistou o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelp), Carlos Vieira da Silva Filho.

 

Para ele, o processo de acabar com os lixões no Brasil está bastante lento, porque “a proibição de uso de lixão no Brasil já vem desde 1981, com a Política Nacional do Meio Ambiente”. Ou seja, são mais de 30 anos que temos uma determinação legal para não utilizar mais o lixão, o que, na opinião de Carlos Vieira, “é a pior forma de encaminhar resíduo sólido e várias prefeituras de todas as regiões do país ainda fazem uso desse crime contra o meio ambiente”.

 

Ouça também: Produção de lixo é maior do que planeta pode suportar

 

Para o presidente da Abrelp, prorrogar o prazo para eliminação dos lixões não vai resolver os problemas se os gestores públicos não se planejarem e não se estruturarem para enfrentar a situação.

 

Confira a entrevista na íntegra no player acima.

 

O Revista Brasil é uma produção das Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional AM Brasília. A apresentação é de Valter Lima



Presidência veta prorrogação da Política de Resíduos Sólidos

Criado em 03/08/2015 - 12:22 e atualizado em 03/08/2015 - 11:13

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