Funeral de Fidel contará com participação de pelo menos 25 lideres estrangeiros

Pelo menos 25 líderes estrangeiros participam dos funerais de Fidel Castro morto no último sábado (26), aos 90 anos. Cuba iniciou na segunda-feira sete dias de homenagens em massa a Fidel. Suas cinzas serão enterradas no próximo domingo (4) no cemitério de Santa Ifigênia, em Santiago de Cuba, 960 km ao leste de Havana. Sobre o assunto o programa Revista Brasil entrevistou o Professor do departamento de Relações Internacionais da Unesp, Alfredo Martinez.

Ele explica que a repercussão e a presença de líderes internacionais no funeral de Fidel Castro é consequência do que ele representa para a história moderna. É diferente, por exemplo, dos funerais de líderes da Coreia do Norte, segundo ele. “Cuba passa por um controvérsia: é uma ditadura ou é um país socialista a ser seguido? E o Fidel Castro representa isso”.

Alfredo esclarece que é inegável que Cuba hoje é um país que tem uma certa projeção internacional, do ponto de vista da saúde, da educação e a ONU reconhece isso. Ele fala do futuro político da relação Cuba e Trump, da comoção da população de Cuba.“O Fidel sempre foi muito popular, moveu muitas multidões, então a morte dele foi como se fosse o último momento disso”, defende o especialista.

Confira mais informações ouvindo a entrevista na íntegra no player acima.  O Revista Brasil é uma produção das Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional AM Brasília, em rede com as Radio Nacional da Amazônia, do Rio de Janeiro e do Alto Solimões.  Apresentação de Valter Lima e do Ancora no Rio de Janeiro, Dylan Araujo