Congresso debateu os desafios da cardiologia durante e depois da pandemia do coronavírus

Mais de 150 palestrantes se revezaram em 40 atividades durante o 37º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (SOCERJ) e o 17º Congresso Fluminense, que aconteceu entre os dias 16 e 19 de setembro através de uma plataforma virtual, com os palestrantes falando de um estúdio localizado no Rio de Janeiro. Dylan Araujo conversou com Marcelo Bittencourt, diretor de Qualidade Assistencial da SOCERJ, sobre os desafios de se avançar rapidamente no conhecimento em diversas áreas da saúde. No campo da cardiologia, por exempo, as pessoas que sofrem de doenças do coração estão na população de maior risco diante da pandemia da covid-19.

Durante a entrevista, ele destacou um estudo, realizado durante a pandemia, sobre a utilização de determinados medicamentos no tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca. Foi constatado que, "as pessoas não precisam comprometer o tratamento da sua hipertensão arterial, da sua disfunção cardíaca, caso a possuam, em função da situação de pandemia que a gente vive", informou o cardiologista.

A associação entre a saúde do coração e o estilo de vida foi outro assunto abordado na entrevista. Em relação à prática de atividades físicas em tempos de pandemia, assunto amplamente debatido no congresso, o médico Marcelo Bittencourt comenta que, é importante "voltar à atividade física, só que procurando manter aqueles cuidados relacionados ao distanciamento, ao uso da máscara, que é fundamental", disse ele.

Confira esse e outros assuntos abordados na entrevista clicando no player acima.