Seleção Brasileira vence a Costa Rica com gol de Hulk

A Seleção Brasileira venceu, neste sábado (5), amistoso contra a Costa Rica por 1 a 0, com gol de Hulk aos dez minutos de jogo.  No entanto, o Brasil esteve melhor no segundo tempo, quando teve mais chances com Neymar, Lucas e Kaká em campo. A partida foi realizada em New Jersey (EUA). Na etapa inicial, a seleção apresentou dificuldades semelhantes àquelas vistas na Copa América, quando foi eliminada nas quartas-de-final para o Paraguai. Um destaque negativo deste sábado foi a arbitragem, comandanda pelo canadense Mathieu Bourdeau, que anulou dois gols legais (um de cada seleção).

O Brasil com começou a partida com maior posse de bola. A aposta principal era a de acionar os atacantes brasileiros pelos lados do campo. A primeira boa chance da partida foi em uma forte batida de falta cobrada por Hulk. O goleiro Pemberton espalmou para fora. Na jogada seguinte, David Luiz recebeu lançamento de Douglas Costa e perdeu o gol. Mas o zagueiro, que teve a chance, passaria a fazer ligações diretas com o ataque. Em uma dessas esticadas, aos nove minutos, Hulk ganhou da zaga em lance polêmico e chutou no canto para abrir o placar.

O resultado não alterou a estratégia brasileira, mas a Costa Rica melhorou a marcação que, antes, desarrumada, permitiu o domínio da seleção. As ligações diretas foram criticadas pelo comentarista Claudio Carsughi, da Rádio Nacional. “Não há conexão entre meio de campo e ataque. Há muitos chutões da defesa direto para frente. Um dos motivos pode ser a falta de entrosamento”, explicou. Um momento de exceção a essa regra foi uma tabelinha entre Lucas Lima e Fernandinho. A zaga costarriquenha afastou o perigo.

“O Brasil foi melhor do que a Costa Rica, que vem de um momento muito ruim. Neste ano, em nove jogos, não ganhou nenhum. Em nada lembra a equipe que surpreendeu na Copa do Mundo”, disse Claudio Carsughi. O comentarista acrescentou que a zaga brasileira não esteve bem. Para ele, David Luiz deveria jogar à frente, como um líbero. “Já Miranda tem se mostrado extremamente útil. No meio de campo, Lucas Lima ainda não mostrou o futebol que pratica no Santos”.

Logo aos dois minutos, uma tabelinha entre Marcelo e Douglas Costa deixou o lateral esquerdo na cara do gol. A bola passou pela frente da área. O lado do campo era a melhor opção do Brasil. O próprio lateral teve outra chance aos oito minutos, mas o goleiro defendeu; No lance seguinte, Douglas Costa driblou dois zagueiros e também chutou por cima.

Aos 10 minutos, foi a vez da Costa Rica ir para cima atrás do empate. Ureña lançou Bryan Ruiz. Ele chutou forte e fez o gol. A arbitragem marcou impedimento, mas a decisão foi equivocada, já que a posição era regular. A equipe da América Central pressionava e dava oportunidade de contra-ataque ao Brasil. Uma das melhores chances foi aos 26 minutos depois de jogada de Kaká (que havia substituído Hulk) pela direita. Ele cruzou rasteiro para Douglas Costa, que completou para o gol, mas Pemberton defendeu.

A entrada do experiente meia melhorou o time, que passou a ter transições mais rápidas. Em uma dessas jogadas, a bola chegou novamente para Douglas Costa que fez o gol, mas, de novo, a arbitragem interferiu no resultado porque a posição era legal.

O jogo ganhou atenção especial aos 36 minutos quando o craque do Barcelona substituiu Douglas Costa. Neymar estava no banco porque não poderá jogar a estreia nas Eliminatórias por causa de suspensão ainda da Copa América. A entrada dele e de Lucas (do PSG) deixaram o time mais rápido embora não tenha conseguido ampliar o placar.

Ouça o gol da vitória do escrete canarinho na narração de André Luiz Mendes, locutor da Rádio Nacional de Brasília.

Brasil 1 X 0 Costa Rica

5 de setembro de 2015 – Nova Jersey, Estados Unidos

Brasil - M.Grohe, Danilo, Miranda, D.Luiz e Marcelo; L.Gustavo (Rafinha), Fernandinho (Elias) e Lucas Lima (P. Coutinho); D.Costa (Neymar), Hulk (Kaká) e Willian (Lucas)  – Técnico Dunga

Costa Rica - Pemberton,, Gamboa, Johnny Acosta, Giancarlo González e  Óscar Duarte, Ronald Matarrita, Tejeda (Guzman), Celso Borges e Bryan Ruiz, Johan Venegas e Marco Ureña (Campbell). Técnico – Óscar Ramirez