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Riscos de AVC podem ser reduzidos em 90% com prevenção, diz especialista

Doença é grave e se não tratada com urgência pode causar perda da fala, da visão, da memória, entre outras sequelas

Tarde Nacional - Amazônia

No AR em 29/10/2019 - 14:30

O Tarde Nacional – Amazônia desta terça-feira (29) falou sobre o Acidente Vascular Cerebral (AVC), problema de saúde grave que, de acordo com o Ministério da Saúde, atinge cerca de 150 mil brasileiros por ano. A entrevistada foi a Neurologista, Fundadora e Presidente da Rede Brasil AVC e vice-presidente da Organização Mundial do AVC (World Stroke Organization), Sheila Martins.

Ouça no player abaixo:


 

Durante a conversa, a entrevistada explicou que o AVC é uma alteração súbita da circulação cerebral, que pode ocorrer pela obstrução (isquêmico) ou ruptura (hemorrágico) de um vaso sanguíneo cerebral.

O isquêmico é o mais comum e ocorre em 85% dos casos.

Ela destacou que, apesar de ser mais comum em idosos, a doença pode se manifestar em qualquer idade, tendo como principais fatores de risco hipertensão, colesterol alto, diabetes, obesidade, fumo, abuso de álcool, sedentarismo, estresse e ansiedade.

Além de listar os principais sintomas da doença - que são dor de cabeça intensa, perda de força ou dormência em apenas um lado do corpo, dificuldades de fala, visão ou compreensão -, Sheila alertou para a importância da rapidez no socorro durante uma crise.

 

“Em casos de AVC, o tempo é essencial! O quanto antes uma crise for tratada maiores serão as chances de o paciente se recuperar totalmente”, afirmou a neurologista.

 

Quem já teve AVC, precisa fazer tratamento pelo resto da vida, para evitar que ocorra novamente.

Tarde Nacional - Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, pela Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya. 

 

Tags:  AVC

Criado em 29/10/2019 - 18:32

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