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Especialista tira dúvidas sobre transplante de órgãos

Segundo a entrevistada, é importante que a pessoa manifeste a vontade de doar órgãos ainda em vida

No AR em 29/07/2019 - 16:00

O Tarde Nacional fala nesta segunda-feira (29) sobre os transplantes de órgãos. Quem pode doar? Quais são os tipos de doação? E que dificuldades as pessoas que estão na fila de espera enfrentam?

Apesar do avanço sobre a importância da doação, o número ainda não é suficiente para atender a lista de espera dos pacientes que aguardam por um transplante. Sobre este assunto, Fátima Santos conversou com Rosana Reis Nothen, coordenadora de gestão clínica da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que é vinculada ao MEC e administra 40 hospitais universitários federais no país. 

Segundo ela, "nós temos um sistema de transplantes que é motivo de orgulho para o Brasil e, muito em especial, para o SUS. Porque ele é um sistema extremamente universal e inclusivo. De todo jeito, a gente sabe que no mundo inteiro o número de doadores que a gente tem acaba sendo menor do que a real necessidade. Porque a cada dia vão entrando novas indicações de transplantes. A gente vai descobrindo nesta modalidade assistencial a possibilidade de cura para doentes que antes ainda não podiam se beneficiar. É claro que a doação entre parentes, que é a mais comum entre vivos, tem o seu papel, especialmente no transplante renal", esclarece a coordenadora.

Para Rosana, a equipe do Distrito Federal é bastante beneficiada pela vinda de órgãos de outros estados. Já o pulmão e o coração não podem ser levados para muito longe, uma vez que o tempo que eles podem suportar fora do corpo humano é muito menor. Participaram da entrevista os âncoras Anchieta Filho (SP) e Luciana Valle (RJ).

Ouça a entrevista completa aqui:

 

 

Criado em 29/07/2019 - 17:32 e atualizado em 29/07/2019 - 17:31