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Circos de todo o país passam por dificuldades na pandemia

Com a necessidade do isolamento social, os circos foram fechados e muitos artistas estão sobrevivendo de doações

No AR em 28/07/2020 - 17:16

A pandemia de covid-19 também atingiu os palhaços, malabaristas e ilusionistas que estavam acostumados com a magia de um espetáculo cheio de admiradores. Com os circos fechados, muitos artistas sobrevivem de doações. Situação que afetou até a presidente da União Brasileira dos Circos Itinerantes (UBCI), Marlene Querubin.

Saiba mais sobre a realidade dos artistas circenses neste período de pandemia no player abaixo:


“Eu passei por momentos difíceis, de chorar à noite e não saber o que fazer. Como somos autônomos, o circo sempre viveu com seus próprios recursos e nesse momento de parada a gente viu o quanto nosso segmento sofre. Jamais imaginávamos que seriam cinco meses sem ter uma fonte de renda”, relatou.

 

Para driblar a crise, os circos tentaram se reinventar com a apresentação de lives e espetáculos drive in. Mas o dinheiro arrecadado não é suficiente para pagar os artistas.

 

“Alguns companheiros usaram o novo modelo, de circo drive, mas ele não é um momento de recurso. Se você computar que tem uma lona média, para 25 carros, os ingressos não dão o suporte financeiro para uma companhia grande”, ressaltou.


 
O universo circense envolve mais de 30 mil pessoas que vivem exclusivamente da arte, de acordo com a presidente da UBCI. Para ajudar todos esses artistas, Marlene Querubin lançou a campanha SOS Circo.

 

“Percebemos que não teríamos outra solução a não ser mobilizar a população, para que nosso respeitável público ajudasse o circo com a doação de alimentos. Eu tenho visto cenas lindas, vejo esse povo lindo levando, bolo, leite e carne. Você vê o carinho que o público tem. Eu fiquei profundamente emocionada, foi uma campanha de gratidão”, explicou.

 

Apesar da flexibilização do isolamento social, o circo será um dos últimos segmentos a retomar as atividades. Caso tenha interesse em ajudar os artistas, basta entrar em contato com a União Brasileira dos Circos Itinerantes

Criado em 28/07/2020 - 17:20