Atletas olímpicos estão expostos ao adoecimento psíquico e a exaustão mental

O que leva um atleta a desistir de uma competição mundial como aconteceu com a ginasta Simone Biles? Isso pode se estender a atletas em geral? O que leva a esse esgotamento psíquico? Para avaliar esse tema o programa Tarde Nacional conversou com a psicanalista, doutora em Psicanálise, Membro da Academia Fluminense de Letras, Andrea Ladislau.

Na semana passada, a ginasta medalhista Simone Biles retirou-se da competição individual geral nas Olimpíadas de Tóquio, um dia depois de ter chocado o mundo ao desistir do evento por equipes, ressaltando a questão da saúde mental nos Jogos.

A história de Simone Biles não é rara no meio esportivo. Os atletas enfrentam grande pressão psicológica por muitos anos e ficam expostos ao adoecimento psíquico. O porta-voz da Comissão Olímpica Internacional, Mark Adams disse que a saúde mental continua sendo uma grande questão é que a organização vem trabalhando há algum tempo, segundo Adams “mais poderia ser feito”.

Segundo a psicóloga Andrea Ladislau alguns sinais precisam ser observados: “se você começar a perceber que está se tornando uma pessoa apática, muito desanimada, sem vontade de desenvolver suas atividades, com alterações extremas de humor, uma hora está muito feliz, outra hora está muito triste e nem sabe o porquê? Tem que buscar ajuda!”

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