Fundação Grupo Boticário mapeia iniciativas de impacto socioambiental na Baía de Guanabara

Ouça entrevista com Guilherme Karam, gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, que conversou com Glaucia Araujo no Tarde Nacional desta segunda-feira (2). Ele falou sobre o trabalho da organização e sobre o 1º Mapa de Negócios Sustentáveis da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.

A Fundação Grupo Boticário trabalha para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas. Atua apoiando ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos do país. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no Brasil. A instituição foi criada em 1990, 2 anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

Na conversa, Guilherme falou também sobre o primeiro Mapa de Negócios Sustentáveis da Baía de Guanabara, estudo que revelou o perfil de 69 negócios de impacto socioambiental positivo na região, identificando empreendimentos que atuam em 17 municípios. O trabalho apresenta as principais características do empreendedorismo de impacto para a conservação da biodiversidade, segurança hídrica e resiliência costeiro-marinha em toda a região hidrográfica da Baía de Guanabara.

A iniciativa é da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Instituto Humanize e Sebrae Rio.

Sobre o que são os Negócios de Impacto Socioambiental Positivo, Guilherme fala que "são aqueles negócios que, além de gerar receita para o empreendedor, eles também tem o propósito de deixar um impacto ambiental positivo", explica ele sobre iniciativas como o ecoturismo, saneamento sustentável e produtos da biodiversidade brasileira, entre outros.

Ouça a entrevista na íntegra clicando no player acima.