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Libertação de prisioneiros do campo de Auschwitz completa 70 anos

Sobrevivente do holocausto, Aleksander Laks vive no Rio de Janeiro e

A Segunda Guerra Mundial terminou há décadas, mas as lembranças dos tempos de dor e sofrimento vividos principalmente por judeus perseguidos pelo exército nazista continuam vivas até hoje. Em 27/01/1945, o exército soviético libertava centenas de sobreviventes do campo de Auschwitz, na Polônia, considerado o maior campo de extermínio nazista. Foram cerca de 1,1 milhão de pessoas mortas no campo. Delas, 1 milhão eram judeus presos em vários países da Europa.

 

Aleksander Laks, polonês naturalizado brasileiro que foi prisioneiro em Auschwitz, afirma: "Eu tenho sempre na memória. É algo que não pode ser esquecido (...). Um sobrevivente não consegue, da melhor maneira que fizer, não consegue esquecer, não pode sair da memória o que aconteceu. Foi a maior tragédia da história da humanidade". Em 2000, Aleksander lançou o livro "O Sobrevivente - Memórias de um brasileiro que escapou de Auschwitz", onde detalha os horrores que vivenciou quando preso. Ao ser perguntado sobre como conseguiu sobreviver, Laks diz que não sabe como, mas sabe o motivo de ter sobrevivido: "Sobrevivi para contar e alertar que isso nunca mais pode acontecer com ninguém. Para isso eu sobrevivi. Como? Só Deus sabe".

 

Para contar um pouco sobre o que viveu no campo de concentração, o Tarde Nacional desta terça-feira (27) entrevistou Aleksander Laks. Para conferir a entrevista na íntegra, clique no player acima.

 

Tarde Nacional vai ao ar de segunda à sexta-feira, às 15h04, na Nacional do Rio de Janeiro.

 



Criado em 27/01/2015 - 19:08 e atualizado em 27/01/2015 - 21:17