A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o cigarro mata seis milhões de pessoas por ano. No Brasil, foi registrado 28% menos fumantes em oito anos.
Para a psicóloga da área de Prevenção e Promoção da Saúde da Fundação do Câncer, Cristina Perez, graças à implementação de políticas de controle de tabaco, o Brasil é exemplo até para países desenvolvidos.
Perez afirma que o mais importante para que o fumante fique livre do tabaco é a vontade e a crença de que viver sem cigarro é muito melhor e saudável.
"A gente recomenda é que o fumante se planeje e se organize para o dia que ele vai parar de fumar e, por pelo menos, pelos próximos 15 dias. É importante que no dia em que ele for parar, ele não tenha mais cigarro em casa, não tenha mais isqueiros, nenhum cinzeiro sujo. E que ele peça às pessoas com quem convivem, e que também são fumantes, para que elas não fumem na presença dele pelo menos no primeiro mês. Recomenda que esteja protegido desses estímulos da vontade fumar", indica Cristina em entrevista ao Alô Daisy.
Outra sugestão que Cristina Perez faz é que o fumante crie dispositivos para driblar o vício, como balas, chicletes, gengibre, canela em pau. Segundo ela, em apenas 20 minutos, a pressão arterial volta ao normal; em 24 horas a capacidade respiratória melhora e a continuidade da abstenção do fumo reduz o risco de morte. Ela alerta que as recaídas, tentativas de parar de fumar fazem parte do processo para chegar ao sucesso, o importante é continuar tentando.
Com relação ao cigarro eletrônico, proibido no Brasil, e ainda vendidos através de sites, também faz muito mal. É apenas outra via de administração da nicotina. Outras substituições como o narguilé, cachimbo de água utilizado para fumar tabaco aromatizado, é também nocivo à saúde: uma sessão por noite equivale a 100 cigarros fumados.
Clique no player acima e ouça a entrevista na íntegra. Alô Daisy vai ao ar de segunda a sexta, às 11h, na Nacional do Rio de Janeiro. Participe do programação da emissora através do Whatsapp (21) 99903-5329.
