Um grupo de manifestantes participou de ato contra a corrupção em Tabatinga neste domingo (25). Eles se reuniram na Avenida da Amizade, em frente à Maçonaria.
Não ao nepotismo, legalização das terras urbanas, abertura da CPI da Saúde e FUNDEB foram algumas das mensagens destacadas em cartazes pelos manifestantes.
Umas das pautas da parada foi o apoio a operação Magüta, deflagrada pela Polícia Federal em 13 de julho deste ano, como conta Paula Simone, moradora de Tabatinga, que participou do ato.
O grupo também manifestou apoio às vereadoras Marcela Tenório (Cidadania) e Arlinda Araújo (PP), que foram afastadas pelo presidente da Câmara Municipal de Tabatinga, e Paulo Badales (PROS) na última sexta-feira (23) com pedido de investigação e cassação do mandato. É o que destaca Dirlene Carvalho, moradora de Tabatinga.
Em nota, o presidente da Câmara, Paulo Bardales falou que o motivo do afastamento da parlamentar Marcela Tenório se deu por suspeita de práticas criminosas após investigação da Polícia Federal. Quanto à vereadora Arlinda Araújo Coelho, Bardales esclareceu que a mesma está sob suspeita de desobedecer a lei orgânica do município de Tabatinga.
As duas vereadoras, Marcela Tenório e Arlinda Araújo, disseram, durante a manifestação, que estão sendo vítimas de perseguição.
Durante a caminhada, os manifestantes percorreram a Avenida da Amizade, saindo de frente ao Prédio da Maçonaria em Tabatinga e pararam em frente ao prédio da Polícia Federal para aplaudir a instituição de segurança pública pela operação que ainda está em curso. O ato encerrou em frente ao prédio da Câmara dos Vereadores.
A manifestação foi organizada pelos vereadores Denei, Testa, Júnior Olímpio, Marcela Tenório e Arlinda Coelho.
A Rádio Nacional do Alto Solimões solicitou entrevista com o presidente da Câmara dos Vereadores em Tabatinga, Paulo Bardales, mas até o momento não tivemos retorno.
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