Era uma vez uma escritora que escreveu uma única obra, mas foi tão marcante que o livro dela passou por várias gerações, virou um clássico, leitura comentada por grandes autores brasileiros e inspiração para a produção de um filme homônimo em 2003.
Ela é Helena Morley e o livro, Minha vida de menina.
O nome Helena Morley, na verdade, é o pseudônimo de Alice Dayrell Garcia Brant, mineira de Diamantina, nascida em 28 de agosto de 1880.
Descendente de ingleses por parte do pai minerador, Helena trabalhou como professora. Casou-se com o primo Augusto Mário Caldeira Brant, jornalista e depois deputado. Tiveram seis filhos e quando o casal morava no Rio de Janeiro, em 1942, por sugestão do marido, ela resolveu publicar seu diário. Só não imaginava que esse faria tanto sucesso.
A obra tem grande valor histórico por registrar a cultura, tradições e preconceitos da sociedade de Minas Gerais no final do século 19.
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