Destaques do Festival do Rio, os documentários Meu Nome é Daniel e Gilda Brasileiro - Contra o esquecimento tratam da visibilidade das pessoas com deficiência e dos negros, respectivamente.
Clique no player e ouça um papo com o diretor Daniel Gonçalves. Ele nasceu com uma deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar. Neste documentário Meu Nome é Daniel, de tom pessoal, o cineasta traça o caminho de sua vida para jogar luz sobre sua própria condição.
Outro documentário, Gilda Brasileiro - Contra o esquecimento, acompanha a personagem do título: uma mulher de 52 anos, filha de pai afrodescendente e mãe judia-alemã. Ela pesquisa a história de uma estrada clandestina, usada por traficantes de escravos no século XIX. Encontra documentos relevantes, mas ninguém mais na sua cidade, a paulista Salesópolis, parece interessado em vasculhar o passado. O filme recupera essa história com o apoio de imagens de época feitas pelo fotógrafo Marc Ferrez. O diretor, Roberto Manhães Reis, fala sobre o processo de realização do documentário e de como a experiência vivendo na Alemanha o inspirou a ressaltar a importância da preservação da memória.
O Arte Clube vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 12h.