A força que levava Gal Costa a cantar vinha de várias fontes. Mas, durante a ditadura militar, especialmente no período em que Caetano e Gil estavam exilados em Londres, ela usou seu instrumento como arma para lutar contra a censura e manter vivos os ideais tropicalistas por aqui, com suas escolhas estéticas, sua atitude, seu corpo, e, claro, sua música. A relação de Gal com a Tropicália é o tema do livro “A todo vapor – O tropicalismo segundo Gal Costa”, que a pesquisadora carioca Taissa Maia lança pela editora Garota FM Books.
Confira um papo com a autora, que explica como Gal vivia e representava o Tropicalismo em sua música e seu corpo, como foi a atuação da cantora durante o exílio de Gil e Caetano, para manter aceso o Tropicalismo no Brasil e como ela manteve unidos os artistas que se identificavam com o movimento artístico. O livro “A todo vapor – O tropicalismo segundo Gal Costa”, ainda, busca ressaltar a autoralidade de Gal sobre sua própria obra, recriando em sua voz e seu corpo as canções de grandes compositores.
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