A Arte Clube desta terça-feira (3) entrevistou Ana Paola Batista, curadora da exposição "O Rio de Janeiro de Debret", no Centro Cultural dos Correios.
Foi por meio do olhar e das aquarelas e desenhos do pintor francês Jean-Baptiste Debret que o Rio de Janeiro da primeira metade do século 19 se viu e foi visto pelo mundo inteiro. Agora, o carioca vai ter a oportunidade de ver de perto 120 obras originais que ajudaram a formar o nosso imaginário do Rio antigo.
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A exposição "O Rio de Janeiro de Debret" fica em cartaz no Centro Cultural dos Correios, com entrada gratuita. A mostra faz parte da lista dos eventos oficiais em comemoração aos 450 anos do Rio.
Dos oitenta anos de vida de Debret, quinze deles foram passados no Rio de Janeiro. A relação dele com a cidade começou em 1816. A partir de um convite de D. João VI, Debret compôs a chamada Missão Artística Francesa, acompanhado por um grupo de artistas de renome. Todos tinham como missão criar no Brasil a Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), introduzindo o sistema de ensino superior acadêmico no país, além de fortalecer o movimento neoclassicista.
Por aqui, Debret retratou, incansavelmente, diversos aspectos da cidade e do país em aquarelas que, mais tarde, se tornaram a base do seu livro de três volumes chamado "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil", editados na França entre 1834 e 1839.
A exposição "O Rio de Janeiro de Debret" fica em cartaz até o dia 3 de maio, no Centro Cultural dos Correios, de terça a domingo, do meio dia às sete da noite, de graça.
Ouça a entrevista completa com a curadora Ana Paola Batista no player no topo da matéria
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