Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

A música de carnaval vive hoje uma crise absoluta, diz diretor da Portela

Para Luís Carlos Magalhães, o desfile no Sambódromo é público e

O Bate-Papo Ponto Com desta segunda-feira (9) falou sobre o carnaval de rua e o carnaval da Sapucaí. Há diferenças na cobertura? O programa recebeu o pesquisador e diretor cultural da Portela, Luís Carlos Magalhães, que fez um retrato do carnaval comercial e das novas tribos surgidas com os blocos de rua. Na sua opinião, qual é o melhor?

 

Ao citar a cobertura televisiva quase exclusiva da Globo no desfile da Sapucaí, o pesquisador cobrou mais emissoras nesta festa que é pública. "Infelizmente, para a TV, o carnaval ainda é uma mercadoria. Portanto, manda quem pode, ou quem tem mais recursos", disse ele sobre a falta de estrutura e mesmo planejamento por parte de outros canais. Já sobre o carnaval de rua, ele lembrou com certo saudosismo a época das marchinhas e samba-enredos. "A canção de carnaval vive hoje uma crise absoluta. As marchinhas ficaram para trás, o que é um fenômeno dos tempos. Hoje tem a farra dos blocos temáticos, mas o povo antigo reclama dos estrangeirismos. O sujeito vai para o bloco e não conhece música de carnaval", diz o carnavalesco sobre o estágio atual do carnaval. Confira mais no player acima.

 

O Bate-Papo Ponto Com vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h às 12h, pela Rádio MEC AM do Rio de Janeiro. Se preferir, ouça também ao vivo, aqui no link das Rádios EBC



Criado em 09/02/2015 - 15:53 e atualizado em 10/02/2015 - 12:37