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Tragédia de Chapecó: como lidar com um trauma inesperado?

Especialista diz que terapeuta precisa trazer as pessoas de volta à

O “Bate-Papo Ponto Com” desta terça-feira (06) trouxe uma reflexão sobre a dor dos amigos e familiares após uma semana da queda do avião da Chapecoense, que deixou 71 pessoas mortas e seis sobreviventes. Cadu Freitas recebeu a terapeuta familiar e psicóloga voluntária Cristina Werner, que já atuou em grandes tragédias, como as chuvas na região serrana do Rio de Janeiro e o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS). Ela e vários colegas levam conforto para minimizar o transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), que vem sendo amplamente estudado.

 

Ouça a entrevista no player acima.

 

O estudante de Jornalismo do Centro Universitário Carioca (Unicarioca), Raoni Ribeiro, participou da conversa. “Eu vivi de perto a tragédia das chuvas na Ilha Grande, em 2009, e minha maior agonia era a falta de comunicação com minha mãe”, declarou. Ele trouxe uma questão importante ao perguntar à especialista sobre como dar a notícia às crianças em casos de morte. Segundo Cristina, “temos que ter cuidado com alguns verbos como descansou ou dormiu. É preciso ser objetivo e explicar o ciclo da vida."

 

“O trauma tira as pessoas do aterramento e elas ficam sem saber como será o dia seguinte. O terapeuta precisa trazê-las para a realidade”, afirmou a especialista.



O Bate-papo Ponto Com vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h, pela Rádio MEC AM Rio. Se preferir, ouça também o programa, ao vivo, aqui no link da Rádio MEC AM. Curta a nossa página no Facebook.



Criado em 06/12/2016 - 15:51 e atualizado em 06/12/2016 - 15:26