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Bossamoderna celebra o dia da árvore

O programa tem início com "Árvore" na voz de Elba Ramalho, e fecha com

Em homenagem aos festejos do dia da árvore, comemorado no dia 21 de setembro, o Bossamoderna deste domingo (20) celebra esta singela habitante vegetal do nosso planeta, sempre ameaçada pela atuação devastadora do bicho homem.

 

“Árvore”, balança ao sabor do reggae do especialista baiano Edson Gomes, na voz da paraibana Elba Ramalho. Mineiro de Uberlândia, o violeiro, pesquisador e compositor Dércio Marques também cantou a “Árvore”, sua parceria com Chico Gáudio. Outro violeiro e pesquisador, o paulistano Paulo Freire também planta sua “Árvore”, em dueto com a conterrânea Mônica Salmaso.

 

O carioca Oswaldo Pereira samba sua anti ode “As árvores”. E agora é hora de descansar “Na sombra de uma árvore”, no embalo soul do baiano Hyldon. Baixista, flautista e cantor do Tamba Trio, Bebeto Castilho exalta o “Salgueiro chorão”, de Durval Ferreira e Newton Chaves. Já “Amendoeira”, também na sua voz, é de seu sobrinho neto, Marcelo Camelo, do grupo Los Hermanos.

 

Elis Regina visita o “Velho arvoredo”, de Helio Delmiro e Paulo César Pinheiro. “Arvoredo” ainda é o tema de um Paulinho da Viola, iniciante, em 1966, em faixa autoral do disco que dividiu com o parceiro Elton Medeiros, “Na madrugada”.

 

Sobrenome de árvore, o baiano Augusto Jatobá esculpe “O homem arvoredo”. Participam da faixa o mitológico Elomar Figueira de Melo e seu filho João Omar. Da vanguarda paulista, o dissonante “Coração de árvore”, de Robinson Borba com a cult Eliete Negreiros. Formada em Licenciatura pela Universidade de São Paulo, a paulistana Tarita de Souza estreou no disco “A árvore e o vento”, em 2014. A faixa título é de Elder Costa e Madhav Bechara.

 

Do baiano Lucas Santanna, vem a peculiar “Árvore axé”, com a mineira criada na Bahia, Jussara Silveira. Baiana de Salvador, que foi casada com o poeta mineiro Antonio Carlos de Brito, o Cacaso, falecido em 1987, Rosa Emília gravou “Árvore mágica”, parceria dos dois.

 

Outro poeta, o carioca Aldir Blanc, entrança “Cachaça, árvore e bandeira”, na sua exaltação a escola de samba verde e rosa e seu lendário compositor, Carlos Cachaça. Parceria com Moacyr Luz, que canta a música. E já que envergamos o manto sagrado da Mangueira, pisaremos em “Folhas secas”, de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, com Beth Carvalho acompanhada pelo violão do próprio Nelson, outra lenda do samba, que encerra o programa.

 

Bossamoderna vai ao ar aos domingos, às 22h, pela MEC FM Rio.



Criado em 18/09/2015 - 22:44 e atualizado em 18/09/2015 - 19:17

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