Bossamoderna deste domingo (21) abre mais uma Janela dos Novos, com discos recém lançados de alta qualidade musical. Como a trilha sonora do filme “Chico – artista brasileiro”, um perfil biográfico do cantautor Chico Buarque, dirigido pelo cineasta Miguel Faria Jr.
“Mambembe” vem na voz do lapeano Moyseis Marques. E “Mar e lua”, pela paulistana Mônica Salmaso. Exímio guitarrista revelado no grupo Novos Baianos, Pepeu Gomes fez carreira como cantor e popstar, mas volta às origens instrumentais no disco “Alto da Silveira”. Uma das faixas é “Na Quebrada do Garcia”, composição dele, também autor de “Na pele do Pelé”.
Nascida em Patos de Minas, Gláucia Nasser no recém lançado CD independente “Em casa” ela presta tributo a compositores mineiros. Como Nelson Ângelo, com sua obra prima “Fazenda”, lançada por Milton Nascimento e mais um clássico de outra dupla associada ao Clube da Esquina, “Cruzada”, de Tavinho Moura e Marcio Borges.
Ligado a um pop eletrônico de poucos ornamentos com caligrafia própria, o capixaba Lucio Silva, que se assina apenas Silva, lança novo disco solo, “Júpiter”, cuja faixa título é parceria dele com o irmão Lucas Silva, assim como “Deixa eu te falar”. Paulistana, ligada a cena pop/rock, Klébi Nori surpreende com um disco de samba castiço, produzido pelo especialista conterrâneo Eduardo Gudin, “Sambarás”. “Vamos e venhamos” é de autoria dela e “Encantada”, de Klebi e o pianista da faixa, José Antonio Almeida.
Também paulistano é O Terno, formado por Tim Bernardes, guitarras, voz, coro, piano e órgão, Guilherme D’Almeida (baixo) e Victor Chaves (bateria e percussão). Do disco independente que levou o nome do grupo é a sarcástica “Vanguarda”, de Tim Bernardes. E ainda “Medo do medo”, também do mesmo autor.
Da cena jazzista gaúcha, Flora Almeida em “Com que roupa” presta tributo ao filósofo do samba carioca Noel Rosa. A bela pérola obscura “Estátua da paciência” foi composta por Noel em parceria com Jerônimo Cabral, em 1931. E o megaclássico “Conversa de botequim”, é parceria de Noel e o paulista Vadico, de 1935.
E este Janela dos Novos fecha com o novo disco do pianista, arranjador e compositor carioca Tomás Improta, o independente “A volta de Alice”. Dele é a releitura de um clássico da bossa nova: “Vagamente”, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, lançado em 1964, por Wanda Sá.
Bossamoderna vai ao ar todo domingo às 22h na MEC FM Rio. Envie seus pedidos de músicas, participação ou informações da programação também pelo Whatsapp (21) 99710-0537.