O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) conta agora com 15 adidos agrícolas. Recentemente foram nomeados três mulheres e três homens que atuarão, inicialmente, na Argentina, África do Sul, China, Rússia, Tailândia, Índia, Vietnã, Arábia Saudita, Coréia do Sul e México. O mandato é de dois anos, passível de renovação por mais dois. Até 2019, o Brasil deverá ter mais 10, somando 25 adidos, que atuarão em mais de 41 países e blocos econômicos.
Sobre esta experiência fora do país, conversamos com o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério, Odilson Silva. Na entrevista, ele fala mais sobre o papel dos adidos agrícolas e a importância estratégica dos adidos na ampliação do mercado brasileiro. Segundo Odilson, eles atuam também na parte de cooperação científica e tecnológica, atração de investimentos e solução de alguns problemas desses países quando querem exportar para o Brasil.
Ouça a entrevista completa:
A meta, segundo Odilson, é chegar a 10% do mercado mundial do agronegócio, não só com os produtos de base, mas também com os de valor agregado. "Poder exportar café torrado, farelo, produtos de carne mais processados e óleo de soja", exemplifica. Ele defende que o Brasil deve aprender com a experiência de países europeus. "Eles exportam não só o produto mais o conceito envolvido. É o caso do chocolate na Bélgica, com conceitos de qualidade, embalagem", explica.
"E qual o melhor conceito que nós temos? A sustentabilidade e a preservação ambiental. Então, comprando um produto brasileiro também se ajuda a preservação ambiental do planeta", afirma o secretário.
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