16 de março é Dia Nacional da Conscientização sobre Mudanças Climáticas

16 de março é Dia Nacional da Conscientização sobre Mudanças Climáticas e para falar sobre o tema, Marcelo Ferreira conversou com a cientista paulista Fabiana Barbi. Socióloga, com mestrado e doutorado em Ciência Ambiental, ela é atualmente pesquisadora de Pós-Doutorado no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Na entrevista, ela fala sobre o clima na agricultura e a ação do homem no aquecimento do planeta.

"No Acordo de Paris, assinado em 2015, há um interesse real em diminuir as nossas emissões para que a gente possa minimizar o aquecimento global. O que se busca é chegar a menos de 1,5 grau ou até 1,5 grau de aquecimento médio global do planeta até o final do século. O que seria uma margem segura de aquecimento global, ou seja, a gente ainda teria muitos impactos mas conseguiríamos lidar com eles. Mais que isso seria o que os cientistas chamam de mudanças climáticas irreversíveis", esclarece Barbi.

Segundo ela, com o derretimento das calotas a água do mar também está mais quente. Sobre as mudanças climáticas propriamente, ela avalia que "a evaporação dessa água é muito mais rápida, causando por exemplo furacões e chuvas intensas. Esse tipo de fenômeno será, portanto, cada vez vai mais recorrente. Ao mesmo tempo a gente vive também longos períodos de seca. O que quer dizer que o clima está completamente fora de controle", observa a pesquisadora.

Confira a entrevista completa no player abaixo. 

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