Hoje é dia de Mercado e Cotações e o professor da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Argemiro Brum, apresenta o mercado do feijão, arroz, milho, soja e o mercado das carnes depois da greve dos caminhoneiros que impacto grandemente nos valores desses produtos.
Segundo o economista, nos preços do arroz e feijão houve ruptura de estoque e faltaram produtos nas gôndolas dos supermercados brasileiros. As exportações foram paralisadas nos portos e não houve mudança dos preços em relação ao da semana passada. O arroz alcançou o valor R$ 45,00 por saco no oeste da Bahia. Em relação feijão, a greve deixou cerca de 300 carretas paradas, bloqueando o mercado.
No caso da soja, as cotações da bolsa de Chicago voltaram a recuar, terminando a semana em $ 10,21. Ainda existe dúvida sobre acordo que resolve o litígio comercial entre Estados Unidos e China, que ameaça as exportações.
No Brasil, os valores da soja oscilaram e ficaram entre R$ 69,00 em Sinope (MS) até 82,5 em Campos Novos (SC). No caso do cultivo do milho, com as cotações em queda, o cereal em Chicago fechou em $ 3,91. “No Brasil os preços se mantiveram firmes”, explica o professor.
Para as carnes, o especialista destaca que os efeitos da greve dos caminhoneiros serão mais prolongados do que o esperado, mas o mercado do boi gordo está voltando a funcionar. Os preços são os mesmos de duas semanas atrás.
A paralisação dos caminhoneiros também trouxe prejuízos na avinocultura, um dos setores mais afetados do mercado das carnes. A expectativa é de melhora, na primeira semana de junho, para o mercado do frango.
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