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Professor analisa os efeitos da greve dos caminhoneiros sobre os valores dos produtos agrícolas

O especialista afirma que o mercado das carnes levará no mínimo dois meses para normalizar

Brasil Rural

No AR em 05/06/2018 - 10:43

Hoje é dia de Mercado e Cotações e o professor da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Argemiro Brum, apresenta o mercado do feijão, arroz, milho, soja e o mercado das carnes depois da greve dos caminhoneiros que impacto grandemente nos valores desses produtos.

Segundo o economista, nos preços do arroz e feijão houve ruptura de estoque e faltaram produtos nas gôndolas dos supermercados brasileiros. As exportações foram paralisadas nos portos e não houve mudança dos preços em relação ao da semana passada. O arroz alcançou o valor R$ 45,00 por saco no oeste da Bahia. Em relação feijão, a greve deixou cerca de 300 carretas paradas, bloqueando o mercado.

No caso da soja, as cotações da bolsa de Chicago voltaram a recuar, terminando a semana em $ 10,21. Ainda existe dúvida sobre acordo que resolve o litígio comercial entre Estados Unidos e China, que ameaça as exportações.

Soja

 

No Brasil, os valores da soja oscilaram e ficaram entre R$ 69,00 em Sinope (MS) até 82,5 em Campos Novos (SC). No caso do cultivo do milho, com as cotações em queda,  o cereal em Chicago fechou em $ 3,91. “No Brasil os preços se mantiveram firmes”, explica o professor.

Para as carnes, o especialista destaca que os efeitos da greve dos caminhoneiros serão mais prolongados do que o esperado, mas o mercado do boi gordo está voltando a funcionar. Os preços são os mesmos de duas semanas atrás.

A paralisação dos caminhoneiros também trouxe prejuízos na avinocultura, um dos setores mais afetados do mercado das carnes. A expectativa é de melhora, na primeira semana de junho, para o mercado do frango.

Ouça a íntegra no player abaixo:

 

Brasil Rural vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 5h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional AM Rio; sábado, às 5h, pela Rádio Nacional do Alto Solimões e, às 7h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional da Amazônia.

Criado em 05/06/2018 - 10:58

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