O Brasil Rural desta segunda-feira (17) entrevistou Claudia Codeço, professora do Programa de Computação Cientifica da Fiocruz, que falou sobre o ambiente propício para a reprodução do mosquito da malária na criação de peixes.
A pesquisa mostrou que a piscicultura contribui na transmissão da malária em algumas partes da Amazônia, tanto em criadouros artificiais quanto em ambientes silvestres.
Segundo a professora, é importante ressaltar a diferença entre o mosquito da dengue e o da malária; o da dengue vive nos criadouros dentro de casa, nos potinhos nos ambientes artificiais; já o mosquito da malária encontra-se ambientes silvestres como açudes, rios, água parada, mas natural.
“É importante salientar que não é qualquer tanque que tem o risco de malária; na verdade, existem condições especiais que geram esse maior risco, principalmente quando os tanques não são adequadamente manejados. O ideal é que eles estejam sem vegetação, para que não se torne ambiente propício para o mosquito”, alerta.
Ouça a entrevista no player acima.