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Estudo mostra a relação entre piscicultura e malária

Em algumas regiões da Amazônia, a piscicultura tem se tornado ambiente propício para o mosquito da malária, por ter criadouros em águas paradas e em ambientes silvestres

Brasil Rural

No AR em 17/09/2018 - 10:57

O Brasil Rural desta segunda-feira (17) entrevistou Claudia Codeço, professora do Programa de Computação Cientifica da Fiocruz, que falou sobre o ambiente propício para a reprodução do mosquito da malária na criação de peixes.

A pesquisa mostrou que a piscicultura contribui na transmissão da malária em algumas partes da Amazônia, tanto em criadouros artificiais quanto em ambientes silvestres.

Segundo a professora, é importante ressaltar a diferença entre o mosquito da dengue e o da malária; o da dengue vive nos criadouros dentro de casa, nos potinhos nos ambientes artificiais; já o mosquito da malária encontra-se ambientes silvestres como açudes, rios, água parada, mas natural.

“É importante salientar que não é qualquer tanque que tem o risco de malária; na verdade, existem condições especiais que geram esse maior risco, principalmente quando os tanques não são adequadamente manejados. O ideal é que eles estejam sem vegetação, para que não se torne ambiente propício para o mosquito”, alerta.

Ouça a entrevista no player acima.

Criado em 17/09/2018 - 11:07

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