O Brasil Rural desta quarta-feira (17) falou com Maria Pennachin, aluna do Colégio Estadual Culto à Ciência, em Campinas, que criou o biocanudo a partir do amido de inhame.
A jovem estudante conta que a ideia surgiu ao assistir uma reportagem que mostrava uma tartaruga resgatada por biólogos com um canudo de plástico preso nas narinas. O fato despertou o interesse em buscar soluções para a substituição do canudo de plástico, que já foi proibido em alguns estados do país.
A partir daí, Maria, com a supervisão de orientadores, buscou experimentos com o inhame, criando o canudo biodegradável e comestível. O projeto surgiu como atividade acadêmica, desenvolvido no laboratório do Colégio Estadual Culto à Ciência de Campinas.
“Eu pensei em desenvolver o bioplástico, que poderia ser feito com batata, beterraba,.. Mas eu quis desenvolver com algo menos tradicional, então fiz com inhame, que já era usado na cozinha de casa, e gostei da baba que ele solta e introduzi, quando estava fazendo a experiência de bioplástico. E além de biodegradável, ele é comestível. Ao longo dos testes, usei toda a poupa do inhame, conseguindo um resultado parcial. Mas tem muito o que melhorar”, explica a estudante.
Ouça a entrevista completa: