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Pesquisa usa pele da tilápia no tratamento de queimaduras

No Brasil, há quatro bancos de pele, que suprem menos de 1% da quantidade necessária para tratar queimaduras

Brasil Rural

No AR em 08/02/2019 - 05:00

O Brasil Rural desta sexta-feira (08) entrevistou Edmar Maciel Lima Junior, coordenador da pesquisa pesquisador do Instituto Dr. José Frota, ligado à Universidade Federal do Ceará (UFC). Ele falou de uma pesquisa sobre o uso de pele do peixe tilápia no tratamento de queimaduras.

Ouça a entrevista no player abaixo:

 

O estudo de quase cinco anos verificou inicialmente a semelhança com a pele humana, em relação à quantidade do colágeno tipo-1. Essa proteína é muito importante no processo de cicatrização.

Segundo Edmar, esta é a primeira pele animal que o Brasil deve usar no tratamento. Além disso, é a primeira aquática no mundo.

O coordenador afirmou que no Brasil há quatro bancos de pele, que suprem menos de 1% da quantidade necessária para tratar queimaduras.

A grande vantagem da pele da tilápia é que ela fica na ferida até cicatrizar, sem haver necessidade de troca de curativo, nas queimaduras de segundo grau. Nas profundas, a pele é renovada a cada cinco ou seis dias, ainda sem precisar mudar o curativo.

 

“É apenas um curativo temporário oclusivo. Enquanto o paciente melhora para ter que doar a própria pele”, declarou.

 

Ele acrescentou que faltam investimentos e que não há campanha de divulgação sobre os bancos de pele. Muitas pessoas não sabem que existe essa possibilidade.

Brasil Rural vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 5h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional AM Rio; sábado, às 5h, pela Rádio Nacional do Alto Solimões e, às 7h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional da Amazônia.

Criado em 08/02/2019 - 07:27

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