No Mercado e Cotações dessa terça-feira (18), o professor Argemiro Brum, especialista em agronegócio da CEEMA - Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário, órgão ligado à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), explicou que arroz e feijão são produtos mais voltados ao mercado interno, portanto não devem sofrer tanto impacto com a crise na China por causa do Coronavírus (Covid-19).
Já a soja e milho, que são negociados na Bolsa de Chicago, podem ter o comércio influenciado. Além disso, desde o ano passado, os chineses já vinham reduzindo a demanda por esses grãos porque tiveram que eliminar parte do rebanho suíno por causa da Peste Suína Africana que também assola o país.
Quanto às carnes, segundo o professor, a primeira quinzena foi favorável para o comércio do boi gordo. Já a carne suína que vinha de quedas em janeiro, subiu em fevereiro em quase todas as praças, enquanto a cadeia produtora de aves comemora duas altas consecutivas na primeira metade deste mês.
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