Com o objetivo de recuperar áreas de espécies nativas degradadas, e ao mesmo tempo buscar produtividade e geração de empregos, um grupo formado por mais de 280 representantes do agronegócio, setor financeiro, sociedade civil e
academia se juntaram para lançar no último dia 13, o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Silvicultura com Espécies Nativas (PP&D-SEN). O programa visa o desenvolvimento sustentável da indústria madeireira no Brasil.
Para falar sobre esse movimento, o Brasil Rural conversou nesta segunda-feira (19) com o líder da Força-Tarefa sobre o tema na Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e consultor sênior do WRI Brasil, Miguel Calmon. De acordo com o especialista, esse trabalho em conjunto propõe um enorme potencial econômico, em recuperar e promover o desenvolvimento científico e tecnológico, necessário ao estabelecimento da silvicultura de espécies nativas no Brasil.
“A nossa proposta é criar alternativas de negócios, por exemplo, para ajudar no cumprimento do Código Florestal. Ao mesmo tempo que você cumpre com a lei é fundamental que o produtor vá sentir que ao fazer aquilo, ele vai ter retorno. Com bancos financiando plantio de eucalipto, de soja e de cana. Por que não financiar o plantio de espécies nativas?”, defende ele.
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