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Unicamp desenvolve pesquisa com fungo amazônico como alternativa para a produção de etanol de segunda geração

Descoberta abre caminho para o maior aproveitamento dos resíduos da cana-de-açúcar na fabricação de biocombustíveis

Brasil Rural

No AR em 08/06/2021 - 05:00

Um fungo da região Amazônica é o novo aliado na produção de etanol de segunda geração. É o que identificou um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ao estudarem uma enzima de fungo amazônico capaz de degradar biomassa. Na produção comum, apenas o suco da cana tem sido a matéria-prima do açúcar e do álcool. Mas o Brasil já desenvolve técnicas que aproveitam também o bagaço da cana que sobra depois que ela é esmagada para obtenção do suco. 

Sobre essa tecnologia, o Brasil Rural conversou com Maria Lorenza, pesquisadora do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética da Unicamp. Segundo ela, a ideia do etanol de segunda geração é o reaproveitamento máximo desse insumo tanto agrícola como industrial. 

"Esse estudo que desenvolvi no mestrado vem de um trabalho de mais de 10 anos do grupo da professora Anete, da Unicamp. Esse gênero desse fungo é encontrado na natureza e ele pode ser encontrado tanto fazendo a hidrólise da biomassa como também relacionado a raiz das plantas", relata Maria, que é também a primeira autora do artigo. 

Ouça a entrevista completa no player acima. 

A descoberta abre caminho para o maior aproveitamento dos resíduos da cana-de-açúcar na fabricação de biocombustíveis, uma vez que o desenvolvimento de um coquetel de enzimas de baixo custo representa um dos principais desafios para a produção de etanol de segunda geração.

Criado em 08/06/2021 - 20:42

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