Para falar sobre essa nova técnica de combate à chamada mosca-da-espiga que ataca o milho-doce, o Brasil Rural desta quarta-feira (21) conversou com Sinval Resende Lopes, agrônomo e analista da Área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo, de Sete Lagoas, Minas Gerais.
Segundo o pesquisador, o milho-doce é classificado como especial no Brasil e é um seguimento industrial que tem crescido muito no uso da produção de conservas.
Na entrevista, Sinval explica que as pragas costumam atacar as espigas no caso da lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea) e da mosca-da-espiga (Euxesta ssp.), causando grande prejuízo ao produtor e à agroindústria.
A tecnologia inovadora, desenvolvida pela Embrapa, é usada através de armadilhas, durante todos os estágios da cultura. Ou seja, uma espécie de atraente alimentar, uma proteína hidrolisada de milho, que atraem as fêmeas impedindo a reprodução e o desenvolvimento de larvas.
"O trabalho se mostrou muito eficiente na remoção dessa praga. Se você disponibilizar o alimento para a praga o ano todo, nós removeremos 2 milhões de insetos que causariam prejuízo à plantação", analisa o engenheiro à respeito dos bons resultados da pesquisa, que já está pronta para ser validada nos campos de produção.
Ouça a entrevista completa no player acima.
