Hoje com a diversidade nos tipos, novas técnicas surgiram para a preservação dos sabores e conservação dos queijos. Para conhecer um pouco dessas técnicas, o Brasil Rural conversou com Juliana Jensen de Souza, mestre queijeira e coordenadora de P&D da UltraCheese.
De acordo com a especialista, o brasileiro tem se mostrado interessado pela grande variedade existente de queijos, e por conta dessa exigência, os queijeiros tem buscado experimentar texturas, sabores e cheiros diferentes, o que não acontecia antigamente, pois o consumidor hoje não aceita qualquer tipo de queijo.
E por esses motivos, a especialista disse que tem buscado muitas técnicas lá fora, como curso de maturação na França, técnica que não havia aqui no Brasil, que trabalha com casca florida, com mofo, entre outras técnicas que estão sendo adaptadas para o Brasil.
Perguntada sobre como o queijo deve ser conservado. “Depende do tipo de queijo, a gente tem queijos com umidade diferente. Por exemplo, o queijo minas frescal, é um queijo de muita umidade, fica mais suscetível a estragar do que o queijo curado, como o parmesão que pode ficar fora da geladeira. Devemos considerar também o clima”, exemplifica.
Outra dica que Juliana dá aos consumidores, é que não se deve consumir o queijo gelado, pois muda o sabor. O ideal é deixar fora da geladeira por um tempo para pegar a temperatura ambiente antes de consumir.
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