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Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo é celebrado neste sábado (28)

Segundo dados da Pastoral da Terra, pecuária, café e madeira lideraram

O dia 28 de janeiro é lembrado no Brasil como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Mas a pergunta que fica é: há algo para comemorar?

 

A data foi escolhida em homenagem aos auditores-fiscais do trabalho Eratóstenes de Almeida, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e ao motorista Ailton Pereira de Oliveira assassinados quando investigavam denúncias de trabalho escravo em Unaí (MG). Até hoje, o caso permanece sem solução.

 

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), estima-se que ainda existem pelo menos 27 milhões de escravos e escravas em todo o mundo. No Brasil, cerca de 70% dos resgates de trabalhadores ocorreram em atividades rurais. Os dados mais alarmantes referem-se à pecuária, café e madeira. Extrativismo vegetal e carvão vêm logo em seguida, conforme dados oficiais reunidos pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).  

 

Para falar sobre o assunto, o Brasil Rural desta quinta-feira (26) entrevistou um dos coordenadores da Campanha Nacional de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo da CPT, Frei Xavier Plassat.

 

"A gente deve comemorar a mobilização da sociedade brasileira e do Estado para este combate. Estamos comemorando a coragem e a temosia destes fiscais para enfrentar e denunciar essa situação. Nesta semana, queremos comemorar os avanços que tivemos e dos quais não queremos abrir mão para a escravidão moderna", diz ele, ao discorrer também sobre temas como lista suja e a PEC que tramita no Congresso sobre o trabalho escravo. 

 

Clique no player acima, para ouvir a entrevista na íntegra.

 



O Brasil Rural vai ao ar às 6h, de segunda à sexta e aos domingos e às 7h no sábado, pela Rádio Nacional AM Brasília.

 



Criado em 26/01/2017 - 09:29 e atualizado em 27/01/2017 - 09:00

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