Johann Strauss filho trouxe para os salões de viena suas valsas e polcas que faziam a corte vienense rodopiar nos bailes da cidade, além de levar alegria para o ambiente às vezes formal da música de concerto.
O Concerto Mec desta sexta-feira homenageia o compositor austríaco falecido em viena em 1899.
A valsa do imperador, uma das obras mais conhecidas de Johann Strauss Filho mostra a facilidade de compositor para criar várias melodias num ritmo contagiante.
Considerada o hino não oficial da áustria, o belo Danúbio Azul é a valsa mais conhecida de Johann Strauss Filho.
Concebida originalmente para coro e orquestra, o danúbio azul estreou num baile de carnaval em 1867, no salão de uma piscina pública em viena.
Nesta primeira apresentação, Strauss estava em uma cerimônia na corte imperial, e não desejou trocar esse compromisso por uma baile de carnaval.
Em 1860, Strauss resolveu ampliar os padrões da valsa para uma forma mais elaborada e complexa, para tornar-se uma obra sinfônica.
O primeiro sinal dessa revolução foi acelerações, uma valsa com um longo prelúdio de harmonia ousada, antecipando o conhecido ritmo um-dois-três.
Essa fórmula resultou em um período criativo, em que surgiram as melhores valsas de concerto de Johann Strauss.
Destacam-se folhas da manhã, bombons vienenses, a conhecida danúbio azul, apresentada há pouco, e contos dos bosques de viena e sangue vienense, que ouviremos a seguir.
Em 1869, surgiu em Viena, trazida de Paris por Jacques Offenbach, o gênero musical da opereta.
Strauss resolveu também ingressar nesse novo estilo musical, e compôs as suas próprias operetas, entre as quais, Índigo e os Quarenta Ladrões, de 1871; o Morcego, de 1874; e o Barão Cigano, de 1885.
A opereta o Barão Cigano fez muito sucesso durante toda a vida de strauss, perdendo em popularidade apenas para o Morcego.
