A Argentina está na final da Copa do Mundo, no domingo (13), e tentará tricampeonato contra a Alemanha, no Maracanã. É a terceira vez que as seleções se encontram em final. A seleção sul-americana venceu a Holanda nos pênaltis por 4 a 2, em um jogo que acabou em 0 a 0, tanto no tempo regulamentar como na prorrogação. À seleção europeia, resta disputar a terceira colocação no sábado, em Brasília, contra o Brasil.
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O jogo – As duas equipes iniciaram a partida de forma cautelosa. Havia dificuldade de atravessar as defesas. Assim, os jogadores de meio de campo trocavam passes e não evoluíam com jogadas mais agudas. O primeiro chute a gol foi só aos 12 minutos, do holandês Sneijder. A bola saiu à direita do gol.
Em resposta, no lance seguinte, a Argentina conseguiu uma boa jogada com Pérez, que acabou derrubado na entrada da área. Messi bateu e o goleiro Cillessen defendeu sem dar rebote. A partir disso, o craque argentino apareceu mais para o jogo e criar lances principalmente pelo lado direito do campo com Lavezzi. NO entanto, cruzamentos eram interceptados antes de chegar em Higuaín no centro da área Mas a zaga da seleção europeia se segurava.
A partida seguiu equilibrada até o final do primeiro tempo, embora a Argentina tentasse mais com cruzamentos. Foram 10 bolas alçadas na área e apenas três finalizações da seleção sul-americana. A Holanda, por sua vez, chutou apenas uma vez. “A Argentina marca muito bem, o que dificulta bastante o trabalho da Holanda”, comentou Jorge Ramos, das rádios EBC. “Há um cuidado exagerado dos dois lados. Esperamos um segundo tempo com mais futebol”, considerou Orlando Duarte.
Segundo tempo
Na etapa final, as posturas eram semelhantes às do primeiro tempo. Enquanto a Argentina insistia em jogadas pela direita com Lavezzi, a Holanda tentava chegar com contra-ataques pelos pés de Robben e Sneijder. Mas eram raras as oportunidades, já que a seleção sul-americana marcava bem. Os holandeses também cercavam Messi de perto. Mas mesmo assim, o craque argentino criava chances. Aos 27 minutos, uma das melhores chances foi com um cruzamento para Higuaín, que desviou a bola. Houve quem visse dentro do gol, mas tocou na rede pelo lado de fora.
A Holanda conseguiu ensaiar uma pressão no final do tempo regulamentar. A melhor chance foi com Robben, aos 45 minutos, depois que recebeu passe de Sneijder na cara do gol. Ele demorou a concluir e a zaga afastou. Foi a última chance para evitar a prorrogação.
Prorrogação
No tempo extra, foi a Holanda que partiu para cima. Robben fez boa jogada dentro da área e a zaga tirou para escanteio. A seleção europeia voltou melhor e passou a ameaçar. A Argentina se segurava mais e ia menos ao ataque. Aos 10 minutos do segundo tempo, Palacio teve chance ao ficar na cara do gol. Ele tentou encobrir o goleiro holandês com cabeceada, mas Cillessen salvou. Messi fazia partida apagada, mas no minuto seguinte, ele driblou dois pela direita e cruzou. Maxi Rodriguez chutou fraco. A Holanda ainda tentou com Robben em duas oportunidades, e as equipes se conformaram com os pênaltis após final de equilíbrio com posse de bola: Holanda (53%) e Argentina (47%).
Pênaltis
Desta vez, o técnico holandês Louis Van Gaal não trocou o goleiro, como ocorreu na decisão anterior com a Costa Rica. O herói foi o goleiro da Argentina Romero.
A Argentina marcou com Messi, Garay, Aguero e Maxi Rodriguez
Pela Holanda, Robben e Kuyt marcaram, mas Romero defendeu os pênaltis de Vlaar e Sneidjer
Ficha do jogo
Tempo regulamentar: Holanda 0 x 0 Argentina
Itaquerão – São Paulo (SP) - 9 de julho de 2014
Holanda: Cillessen, Kuyt, Vlaar, De Vrij e Martins Indi (Janmaat), Blind, Georginio Wijnaldum , Sneijder e De Jong (Clasie), Robben e Van Persie (Huntelaar)
Argentina: Romero, Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo, Biglia, Mascherano, Pérez (Palacio) e Messi, Higuaín (Aguero) e Lavezzi (Max Rodriguez)