Para o arquiteto e coordenador da pesquisa "Os Jovens e a Longevidade", Dênnis Giacometti, ainda existe preocupação da juventude com o envelhecimento. Ele explica que as pessoas têm mais medo do envelhecimento, no qual elas podem se tornar decrépitas, com muitas deficiências, do que da própria morte.
De acordo com a pesquisa, 47% do público entrevistado, com pessoas acima de 50 anos, vivem de bico ou aposentadoria, e 8 milhões de pessoas, acima de 50 anos, não vivem nem de bico nem da aposentadoria, e sim de ajuda da família.
O coordenador analisa que se as pessoas compreenderem a importância de dar um sentido à vida não só no plano físico, cuidar da saúde, mas também no mental, filosófico, espiritual, seria muito bom para a sociedade brasileira.
Ele ainda recomenda que essas pessoas se reinserissem no contexto do trabalho, não só para elas mesmas mas para toda a sociedade.
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Acompanhe os resultados desta pesquisa sobre longevidade nesta entrevista ao programa Cotidiano, que vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 14h, na Rádio Nacional de Brasília, com apresentação da jornalista Luiza Inez.