Baseado em seis pontos em relevo, distribuídos em duas colunas de três pontos, cuja combinação possibilita a escrita de alfabetos, números, pontuação, simbologia de matemática, química, física, fonética, partituras musicais, o Braille existe desde 1825. A primeira versão foi apresentada por Luiz Braille. O Dia Mundial do Braille é comemorado em 4 de janeiro, data de nascimento do criador, há quase 200 anos.
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Para a coordenadora de Equipe de Revisores de Textos em Braille, na Fundação Dorina Nowill para Cegos, Regina Fátima Caldeira de Oliveira, aprender o Braille faz toda diferença na vida dos cegos porque até 1825, quando não existia o sistema, as pessoas cegas ficavam confinadas em suas casas e afastadas da maior conquista da humanidade que foi a escrita, e chegavam até a ser internadas em instituições para pessoas com problemas mentais. Com o sistema Braille, as pessoas passaram a exercer seus direitos e deveres e ter independência econômica.
Confira a entrevista ao programa Cotidiano, na Rádio Nacional de Brasília, com a jornalista Luiza Inez. O Cotidiano vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 14h às 15h.