Já ouviu falar em morte súbita? O Cotidiano desta segunda-feira (17) trouxe esclarecimentos sobre esse assunto. O cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Arritmia Cardíaca, Luiz Pereira de Magalhães, explica que a morte súbita ocorre de maneira inesperada desde bebês até idosos, geralmente causadas por uma arritima cardíaca.
Podem causar morte súbita no bebê as arritmias geneticamente indeterminadas, problemas congênitos e anomalia elétricas do coração. Na adolescência, além das arritimias genéticas, a presença de cardiopatias também causam a morte súbita. Nos adultos, com idade a partir dos 35 a 40 anos, já começam as doenças coronarianas e no idoso, além do infarto, começam as doenças cardíacas pela própria idade, que são outros tipos da morte súbita.
O cardiologista explica que a arritmia cardíaca é um nome genérico que determina qualquer alteração do ritmo do coração, que pode ser para menos, quanto as acelerações e podem ser assintomáticas. A mais frequente na população e que aumenta a cada década de vida, é a fribilação atrial, que não necessariamente gera a morte súbita, mas está relacionada à formação de coágulos que podem migrar e dar embolia ou derrame.
"A maior causa da morte súbita não é no esporte. O que acontece é que o indivíduo vai despreparado e não vai fazer sua avaliação prévia, e aí vai se submeter a um esforço maior que o coração estava preparado. A causa maior de morte súbita é no indivíduo idoso hipertenso, infartado, coração dilatado e esses indivíduos já devem ter seu acompanhamento. Mas os jovens devem fazer pelo menos uma consulta médica e um eletrocardiograma", explica.
Saiba mais sobre arritmias e morte súbita nesta entrevista ao programa Cotidiano, com a jornalista Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília.
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