Transplante renal é o tipo mais realizado no Brasil e no mundo e é o mais antigo

O transplante renal é o tipo mais realizado no Brasil e no mundo e é o mais antigo, vindo em seguida os de fígado, de pulmão, do coração e de pâncreas, além do transplante de intestino, porém muito em baixa frequência, porque são poucos os centros médicos que realizam. Mas, além dos órgãos, há os transplantes de tecido como córnea, pele, osso e medula óssea.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, Lúcio Pacheco, a fila do transplante de córnea é uma das que mais crescem no Brasil, porque é um tecido que pode ser doado mesmo depois da parada cardíaca e por isto são importantes as campanhas de doação e, com uma boa campanha de conscientização, é possível zerar a fila de transplante de córnea no país.

O médico diz que o Brasil desenvolveu muito o sistema de transplantes e é o segundo país no mundo em número absoluto de transplantes, mas ainda precisa melhorar, porque aqui se faz um terço do número que é necessário fazer. Desde que começou o Programa Nacional de Transplante de Órgãos no país, no final da década de 90, sempre obteve muito incentivo do Ministério da Saúde e este é o maior programa público de transplante no mundo. O Dia Nacional de Doadores de Órgãos, 27 de setembro, foi criado para homenagear todas as famílias que, no momento de muita dor, optaram em ser solidários com a sociedade.

Confira as informações do médico sobre doação de órgãos nesta entrevista ao programa Cotidiano, com apresentação de Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília.