Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que 28% dos entrevistados usam o cartão de crédito como renda, ou seja incorporado ao salário. A pesquisa foi feita com internautas que geralmente fecham o mês no vermelho ou vive empatado sem nenhuma economia. Para falar sobre o assunto, o Cotidiano ouviu a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Segundo a economista, o maior problema de quem faz do uso do cartão de crédito como renda, ou seja, como se ele fizesse parte do salário, é que o cartão de crédito ou cheque especial tem juros altíssimos: "fazendo as contas rapidamente é assim: se você não pagar R$1mil emprestados no cartão e não pagar a fatura, daqui a há um ano estará devendo R$5 mil ou seja, você quintuplica a dívida a cada ano", explica.
Marcela Kawauti diz que o cartão de crédito, se bem usado, é muito bom: "o problema é que as pessoas não acompanham as faturas e quando a conta chega é muito maior do que elas podem pagar. É importante lembrar que o cartão bem usado, ele também prevê que se guarde parte do limite para uma emergência. Se a pessoa ficar devendo R$1 mil no cheque especial e não pagar, daqui há um ano estará devendo R$3.500", comenta.
Acompanhe as informações sobre cartão de crédito, cheque especial, negociação de dívidas e juros altos nesta entrevista ao Cotidiano, com apresentação de Luiza Inez Vilela, na. Rádio Nacional de Brasília
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