Como ficou o uso do hífen com as mudanças do Acordo Ortográfico? Para falar sobre essa mudança,o Cotidiano convidou a escritora, editora, colunista de jornal e professora de Português Dad Squarisi.
Ela explica que as palavras compostas de dois vocábulos não mudaram: "por exemplo: arco-íris, decreto-lei, boa-fé, amor-perfeito, guarda-chuva, auto-falante, azul-turqueza, euro-americano, pára-choque e outras", esclarece.
Po outro lado, a escritora diz que as palavras compostas de mais de dois vocábulos não tem mais hífen: "por exemplo: pé de moleque, tomara que caia, dia a dia, faz de conta, joão sem braço, mula sem cabeça, dor de cotovelo", esclarece.
No entanto, a editora comenta que mantiveram algumas exceções como água-de-colônia, arco-da-velha, pé-de-meia, cor-de-rosa que mantiveram o hífen. Ela destaca que todos esses exemplos já falados são compostos que não indicam nome nem de bicho nem de plantas e não pertecem nem ao reino animal, nem ao vegetal.
Dad Squarisi diz que os compostos que pertecem ao reino animal e ao reino vegetal mantiveram o hífen:"por exemplo: joão-de-barro, bico-de-pé, canário-da-índica, comigo-niguém-pode, bem-te-vi, bem-me-quer, pedro-cerrado, porco-da-índia", diz.
"Perdem o hífen palavras compostas de mais de dois vocábulos com uma ligação, desde que não pertençam ao reino animal nem ao vegetal", explica.
Acompanhe as dicas da professora Dad Squarisi sobre o uso do hífen nesta entrevista ao Cotidiano, apresentado por Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília.
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