Crianças com paralisia cerebral podem ser tratadas com a toxina botulínica pelo Sistema Único de Saúde. O tratamento em clínicas já é aplicado desde 2002, e agora está disponível também no SUS. O médico fisiatra e professor Adjunto da PUC-RS, Carlos Alberto Issa Musse, explica que o tratamento é um grande passo para crianças com este tipo de deficiência.
A paralisia cerebral acomete 17 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, atinge sete a cada mil crianças nascidas vivas. O médico explica que a paralisia cerebral é quando o bebê tem dificuldade na hora do nascimento, muitas vezes na pré-maturidade, então ocorrem pequenas lesões no cérebro do bebê deixando-o com dificuldade na qualidade dos movimentos.
Carlos Alberto Issa Musse exlica que a doença ocorre na hora do parto, mas a forma que a dificuldade vai se apresentando vai se modificando enquanto a criança cresce. "Essa deficiência física, motora e às vezes de linguagem, deve ser tratada em unidades de reabilitação, estimulando, usando medicações e usando a toxina botulínica". A toxina botulínica, que é usada na estética, foi desenvolvida para distúrbios de movimentos, não para medicina estética.
Saiba mais sobre a aplicação da toxina botulínica no tratamento de paralisia cerebral, nesta entrevista ao Cotidiano, com Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília.
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