A Conferência Nacional de Políticas Públicas de LGBT debateu, na terça-feira (26), o tema “Por um Brasil que criminalize a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”. A professora aposentada da rede estadual do Paraná, Marise Felix, do grupo de Coletivo de Mães do Paraná, participou do grupo que discutiu a proposição da legislação que criminalize a LGBTfobia e destacou que o índice de violência contra a população LGBT é alto.
"E o índice de suicídio de jovens LGBT também é altíssimo, por diversas questões, entre elas por conta da violência, que começa na maioria das vezes em casa. Esse acaba sendo o trabalho do grupo Coletivo de Mães a qual eu faço parte", explicou Marise.
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Entre as propostas discutidas, o que se pretende é equiparar a LGBTfobia, por exemplo, ao crime de racismo. "Se praticar o racismo com alguém, você é penalizado pela lei. Nós queremos a mesma coisa para a população LGBT. São pessoas que têm mais dificuldade de conseguir um emprego, Nesse sentido, nós precisamos de criminalizar essa violência porque ela está matando a população LGBT. O mês de janeiro tem 31 dias e antes do mês acabar, nós já tínhamos mais de 50 transexuais assassinados", ressaltou.
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