As mudanças nas regras de aquisição de remédios no sistema “Farmácia Popular Aqui”, determinadas pelo Ministério da Saúde, depois que a força-tarefa descobriu uma série de irregularidades é o assunto deste Em Conta.
Em média, por mês, o Programa Farmácia Popular atende quase 10 milhões de pessoas através de 34.616 farmácias conveniadas com o gasto, para o governo, de R$2,8 bilhões, em 2016. Quando começou, em 2006, o gasto foi de apenas R$ 34,7 milhões.
Em nota, o governo informa que “os processos indicaram devolução de quase R$ 60 milhões aos cofres públicos devido à prescrição imprópria de medicamentos” . Saiba mais clicando aqui.
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/27365-ministerio-implanta-criterios-para-evitar-fraudes-no-farmacia-popular
ou
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/345-sctie-raiz/daf-raiz/farmacia-popular/27393-nota-de-esclarecimento-sobre-novos-criterios-para-uso-do-programa-farmacia-popular
Em entrevista ao programa Em Conta, a coordenadora institucional da Proteste – Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, diz que é preciso garantir os direitos das pessoas que já vinham recebendo remédio através do programa, principalmente os de uso contínuo.
As novas regras, a partir de agora, determinam o seguinte, na parte do cidadão:
Colesterol alto – mais de 35 anos de idade.
Osteoporose – mais de 40 anos.
Mal de Parkinson – mais de 50 anos.
Hipertensão – mais de 20 anos.
Contraceptivos – maior que 10 anos e menor que 60 anos de idade.
Para saber mais ouça o programa no player acima .
O Em Conta– a economia que você entende - vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40 na Rádio Nacional da Amazônia e de 09h40 na Rádio Nacional do Alto Solimões.
A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz.