Plano Popular de Saúde, anunciado pelo governo no ano passado, como uma das alternativas para os que perderam o emprego e, em consequência, o plano de saúde coletivo patrocinado pela empresa, é o assunto do Em Conta desta sexta-feira (03).
No começo de dezembro, o governo anunciou a possibilidade do lançamento de um plano de saúde bem barato, ainda que com poucos tipos de atendimento. Cerca de 1,4 milhão de brasileiros perderam o emprego e também o plano de saúde da empresa.
O chamado plano de saúde individual acessível passou 60 dias sendo discutido, no Ministério da Saúde, com a participação de 20 instituições que se reuniram seis vezes. O resultado foi mandando para análise técnica na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Lá será formado outro grupo que terá 60 dias, podendo ganhar mais 60, se for preciso, para chegar à conclusão e mandar de volta para o Ministério da Saúde. Sem contar o tempo para consulta popular.
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste – Associação de Consumidores, nossa entrevista, e que participou do grupo de trabalho no Ministério da Saúde, comenta as principais sugestões e também diz que, para ela, a pessoa que usar esse “plano de saúde individual acessível”, quando for aprovado, continuará dependendo dos serviços do SUS, o que invalida muito a ação.
Para escutar o programa, clique no player acima. Para ler a nota de esclarecimento da ANS clique aqui.
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Solimões. A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz.
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