Foi em outubro de 1967: naquele festival em que concorriam músicas que entraram para a história, como "O Cantador", de Dori Caymmi e Nelson Mota; "Ponteio", de Edu Lobo e Capinan, e "Roda Viva", de Chico Buarque; naquele festival em que as guitarras elétricas deram o tom da música brasileira que estava por nascer; o festival em que foram apresentadas "Alegria, Alegria" e "Domingo no Parque".
As canções de Caetano Veloso e Gilberto Gil inauguraram um movimento que mais tarde seria nomeado Tropicalismo - uma revolução cultural. Junto à revolução musical nasceria também uma revolução comportamental.
Neste domingo (22), apresentamos, junto às canções que marcam esse aspecto do Tropicalismo, depoimentos de Caetano Veloso, Solano Ribeiro, Júlio Medaglia, textos de Augusto de Campos, reportagens de jornais do final da década de 1960, comentários do pesquisador Fred Coelho e um poema de Torquato Neto na voz do organizador da coletânea Torquatália, Paulo Pires.
Seleção musical:
Alegria, Alegria (Caetano Veloso) com Caetano Veloso
Domingo no Parque (Gilberto Gil) com Gilberto Gil
Panis et Circensis (Caetano Veloso e Gilberto Gil) com Os Mutantes
Baby (Caetano Veloso) com Gal Costa
Minha Menina (Jorge Ben) com Os Mutantes
Divino Maravilhoso (Gilberto Gil e Caetano Veloso) com Gal Costa
Saudosismo (Caetano Veloso) com Caetano Veloso
É Proibido Proibir (Caetano Veloso) com Caetano Veloso